Conheça a nova edição especial da revista Ciência & Cultura.
“É com grande satisfação que compartilhamos com vocês a nova edição especial da revista Ciência & Cultura, dedicada ao tema Ciência Aberta — um movimento que está transformando as formas de produzir, compartilhar e reutilizar o conhecimento científico em escala global.
Como sabemos, o conhecimento cresce quando é compartilhado. E é exatamente essa a essência da ciência aberta: acelerar descobertas, fortalecer a confiança pública e aproximar a sociedade da produção científica.
Muito mais do que um conceito único, trata-se de uma prática dinâmica, colaborativa e inclusiva, que envolve múltiplos atores, contextos e abordagens.Nesta edição especial, oferecemos um panorama rico, diverso e instigante sobre as muitas camadas da ciência aberta no Brasil e no mundo.
São análises, artigos, entrevistas, vídeos e podcasts que exploram desde a criação de dados e métodos abertos até as políticas públicas, tecnologias, custos e formas de engajamento da sociedade.
Destacamos ainda importantes recomendações internacionais, como as diretrizes da Unesco, fruto de dois anos de consulta global, e iniciativas como a Research Data Alliance, o World Data System e a Research Software Alliance, todas comprometidas com o fortalecimento da ciência aberta em nível global.
Como bem lembram as editoras científicas deste número, Claudia Bauzer Medeiros (Unicamp) e Fernanda Antonia da Fonseca Sobral (UnB/SBPC): “Abertura não significa que tudo é aberto, mas o fechamento total pode ser nocivo ao avanço do conhecimento.”
Convidamos bibliotecas, centros de pesquisa e instituições de ensino a conhecer e divulgar esta edição, que está disponível gratuitamente para leitura online (formato flipbook) ou para download em PDF.Contamos com o apoio de vocês para disseminar esse conteúdo e fortalecer a promoção da ciência aberta como um bem comum, acessível e reaproveitável por toda a sociedade.”
A criação da Rede Brasileira de Repositórios Digitais (RBRD) é uma das diversas iniciativas do Ibict voltadas ao fortalecimento da Ciência Aberta no Brasil.
Com o objetivo de descentralizar, ampliar e otimizar a disseminação de boas práticas na criação e gestão de repositórios institucionais, o instituto promoveu a formação de uma rede de colaboração estruturada em todas as regiões do país.
Instituída em 2014 como Rede Brasileira de Repositórios Institucionais de Publicações Científicas em Acesso Aberto (RIAA), a rede passou a se chamar Rede Brasileira de Repositórios Digitais (RBRD) em 2022.
A mudança de nome reflete a ampliação do escopo da iniciativa, que passou a incluir também os repositórios de dados de pesquisa — não contemplados originalmente. A decisão foi tomada pelos coordenadores regionais e representantes do Ibict, com o intuito de abarcar todas as tipologias de repositórios digitais.
A RBRD é composta por cinco sub-redes regionais: Norte, Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste. Cada uma realiza ações voltadas à disseminação dos princípios da Ciência Aberta em sua respectiva região. O Ibict atua como articulador nacional, disseminando boas práticas e recomendações internacionais para a implementação, manutenção e interoperabilidade dos repositórios digitais.
Evento terá transmissão ao vivo e traz uma programação diversificada, com painéis e apresentações que exploram temas como plataformas digitais científicas, interoperabilidade entre sistemas de informação, indicadores de ciência e tecnologia e redes de identificadores persistentes.
Publicado em 19/05/2025 17h10
OInstituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) promoverá, no dia 3 de junho de 2025, das 9h às 17h30, o IV Seminário de Ciência de Dados para a Ciência. O evento será realizado em formato híbrido: a programação presencial acontecerá na biblioteca do Ibict, em Brasília, enquanto a transmissão online será feita pelo canal da instituição no YouTube.
O evento reunirá especialistas, pesquisadores e gestores públicos para discutir os avanços, desafios e oportunidades no uso de dados para a ciência, tecnologia e inovação no Brasil, na América Latina e em nível global.
O seminário traz uma programação diversificada, incluindo paineis e apresentações que exploram temas como plataformas digitais científicas, interoperabilidade entre sistemas de informação, indicadores de ciência e tecnologia e redes de identificadores persistentes. Além disso, o evento busca fomentar o diálogo entre instituições governamentais, acadêmicas e de pesquisa.
Participantes: Washington Segundo (Ibict), Verena Hitner (MCTI), Débora Menezes (CNPq), Carlos Pacheco (FAPESP), Lautaro Matas (LA Referencia), Tiago Braga (Ibict), Izalci Lucas (Senador PL/DF)
9h25 – 10h10: Repositório Aleia/ Rede dARK/ Plataforma Contextus / Plataforma de análise de revistas / BrCris (nova carga e novas funcionalidades)
Palestrantes: Marcel Souza (Ibict), Lautaro Matas (LA Referencia), Renan Carneiro (Ibict), Fábio Lorensi (UFSC e UDESC), Thiago Magela (CEFET-MG)
Mediador: Washington Segundo (Ibict)
10h10 – 10h20: Coffee-break
10h20 – 11h50: Estratégia de governança de dados do SNCTI e seus indicadores / Painel de Fomento em Ciência, Tecnologia e Inovação / Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação
Palestrantes: Verena Hitner (MCTI), Débora Menezes (CNPq), Sandra Hollanda (FAPESP)
Mediador: Thiago Magela (CEFET-MG)
11h50 – 12h40: Análises sobre o ecossistema das revistas científicas brasileiras / Interoperabilidade entre a Nova Plataforma Sucupira, o Portal Oasisbr e os repositórios digitais brasileiros
Palestrantes: Andrea Vieira (CAPES), Talita Oliveira (CAPES)
Mediador: Marcel Souza (Ibict)
12h40 – 14h00: Almoço
14h00 – 15h30: Avaliação de impacto da pesquisa sobre políticas públicas / Nova plataforma de serviços do INPI / Interoperabilidade entre a Florida Expert Network e a base OpenAlex
Palestrantes: Bernardo Cabral (UFBA e Fiocruz), Jamile Santos (INPI), Blair Monroe (Florida Expert Network)
Mediadora: Vívian Santos (UFRJ)
15h30 – 15h40: Coffee-break
15h40 – 17h10: Indicadores de C&T no Observatório Nacional de Blockchain / Observatório de C,T&I em Saúde/ Observatório de Ciência Aberta do Brasil (OCABr)
Palestrantes: Larriza Thurler (RNP), Vanessa Jorge (Fiocruz), Abel Packer (SciELO)
Este relatório aborda a implementação de Políticas Públicas em Ciência Cidadã, destacando os benefícios do envolvimento ativo dos cidadãos na cocriação de conhecimento científico e oferecendo recomendações para decisores políticos de investigação.
A Ciência Cidadã, uma componente da Ciência Aberta, envolve a participação ativa dos cidadãos na cocriação de conhecimento científico em todas as áreas e fases do processo científico.
Este método de pesquisa destaca-se por aumentar a cobertura e análise de dados, acelerar descobertas científicas, abordar de forma mais eficaz as necessidades e desafios da sociedade e promover a democratização, legitimidade e adoção de políticas informadas pelo conhecimento científico.
A ciência cidadã, ou seja, o engajamento ativo dos cidadãos na produção de conhecimento científico, é uma modalidade de pesquisa que pode ser aplicada em uma ampla variedade de campos científicos e é valiosa para abordar uma ampla gama de prioridades políticas.
Ciência Aberta (Open Science) é um movimento global que promove a livre disseminação do conhecimento científico, tornando-o mais acessível, transparente e colaborativo.
Visa ao acesso aberto a dados, publicações e software de pesquisa, incentivando a colaboração científica e a maior participação da sociedade no processo de produção do conhecimento.
Principais elementos da Ciência Aberta:
Acesso Aberto: todos os dados, artigos e software de pesquisa devem estar disponíveis gratuitamente para uso público, promovendo a reutilização e a colaboração.
Transparência: a pesquisa deve ser transparente, com metodologias e dados abertos, permitindo a validação e a reprodução dos resultados.
Colaboração: a Ciência Aberta promove a colaboração entre pesquisadores, instituições e a sociedade em geral, acelerando o progresso científico.
Reutilização: os resultados de pesquisa devem ser reutilizáveis, permitindo que outros pesquisadores possam se basear em pesquisas existentes e desenvolver novas ideias.
Inclusão: a Ciência Aberta busca a inclusão de diferentes atores na pesquisa, como pesquisadores amadores, estudantes e a sociedade em geral.
Benefícios da Ciência Aberta:
Acelera o progresso científico.
Promove a inovação.
Aumenta a transparência e a credibilidade da pesquisa.
Melhora a colaboração científica.
Promove a educação e o desenvolvimento de políticas públicas.
Reduz desperdícios de recursos em pesquisa.
Exemplos de práticas da Ciência Aberta:
Acesso aberto a publicações: publicações em revistas científicas que são disponibilizadas gratuitamente para leitura e download.
Acesso aberto a dados: dados de pesquisa que são disponibilizados para que outros pesquisadores possam utilizá-los.
Registros de estudos: registro de estudos em plataformas como o Open Science Framework (OSF) para garantir a transparência e a integridade da pesquisa.
Pre-registros: registro das hipóteses de pesquisa antes da coleta de dados para evitar o p-hacking.
Códigos de software: compartilhamento de códigos de software utilizados na pesquisa para que outros possam usá-los e adaptá-los.
Estes vídeos são resultado do Marco 4 ‘Promoção de ações de sensibilização, participação e capacitação em Ciência Aberta’ do Compromisso 3 ‘Estabelecer mecanismos de governança de dados científicos para o avanço da Ciência Aberta no Brasil’ do 4º Plano de Ação Nacional em Governo Aberto.
Produzidos há cerca de cinco anos, ainda assim são importantes fonte de informação sobre a Ciência Aberta e seus desafios.
Embora a adoção da publicação em Acesso Aberto (Open Access – OA) carregue consigo algumas controvérsias e certas reservas, o número de publicações em acesso aberto tem crescido significativamente nos últimos anos.
De acordo com estudo publicado em 2024 e intitulado The oligopoly of open access publishing, os números mostram que a porcentagem de artigos OA tem aumentado ao longo dos anos, de 10,81% em 2008 para 47,77% em 2020. A porcentagem de artigos OA Gold também teve um acréscimo tanto no mercado OA geral (indexado pela Dimensions) quanto no mercado OA de ponta (indexado pela Web of Science), aumentando respectivamente de 73,04% para 85,31% e de 69,98% para 78,21%.
Ainda de acordo com esse estudo, à medida que o mercado de publicação OA continua a se expandir, o número de editoras OA aumentou drasticamente de 1.368 em 2008 para 8.442 em 2020.
As restrições e reservas recaem especialmente sobre os custos relacionados ao pagamento de Taxas de Processamento de Artigos (Article Processing Charges APCs) que podem criar um ônus financeiro adicional para acadêmicos, particularmente aqueles de países pobres ou em desenvolvimento como afirmam os autores desse estudo.
A despeito disso, a publicação em acesso aberto é frequentemente vista como uma solução promissora para o futuro da publicação acadêmica e da ciência, pois tem o potencial de reduzir as desigualdades globais no acesso à literatura científica ao remover paywalls.
Além dessa premissa, quais são os reais benefícios da publicação em acesso aberto?
Por entender que a Ciência Aberta é um acelerador dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), bibliotecas ao redor do mundo vêm desenvolvendo novas competências e habilidades para engajar a mais ampla comunidade de pesquisadores nessa pauta essencial.
Estamos muito felizes e ansiosos para receber vocês no SNBU 2025! Será uma grande oportunidade para compartilharmos experiências, fortalecer conexões e impulsionar juntos o futuro das bibliotecas universitárias.
Nos vemos em São Paulo!
Presidência do 23º Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias Prof. Dr. Paulo Martins Presidente da Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais (ABCD/USP) Adriana Cybele Ferrari Coordenadora Executiva da Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais (ABCD/USP) Vice Presidenta da FEBAB Prof. Dr. Jorge Moisés Kroll do Prado Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP/USP) Presidente da FEBAB
Uma transição bem-sucedida para o acesso aberto é aquela em que todos podem ler e reutilizar trabalhos acadêmicos, e todos podem publicar em acesso aberto.
Esta matéria publicada pela OASPA apresenta exemplos de práticas de Open Access (OA) inclusivas em uma variedade de disciplinas, regiões e contextos de publicação.
Muitos exemplos neste post demonstram práticas que são recomendadas pela OASPA com os seguintes objetivos:
Capacitar todos os acadêmicos para o Open Access
Evoluir nas práticas de precificação, compras, financiamento e investimento
Praticar a transparência
Reduzir as barreiras e encargos nos fluxos de trabalho do Open Access
Além disso, as sessões Wayfinder da OASPA discutem como tornar a publicação OA mais inclusiva. Cada gravação tem de 60 a 75 minutos de duração.
ASSAF – Academia de Ciências da África do Sul AAAS – Associação Americana para o Avanço da Ciência ecancer – Revista de ciências médicas Bloomsbury – Editora acadêmica
Exemplos no restante deste post se conectam com as metas principais sob as práticas recomendadas pela OASPA para abordar barreiras financeiras e de fluxo de trabalho para publicação OA. Se você tiver uma atualização para fazer nas informações abaixo, OU se você souber de um exemplo que esteja faltando, por favor nos avise para que possamos atualizar a lista.
Objetivo 1: Capacitar para o OA para todos os acadêmicos
Desenvolver, apoiar e preservar o OA para que seja desvinculado das taxas de leitura ou publicação voltadas para o autor ajudará a habilitar o OA para todos os acadêmicos. Uma maior inclusão é alcançada se a capacidade de publicar OA estiver disponível para todos os pesquisadores, sem exceção.
Exemplos de prática como inspiração
Cada um dos exemplos atende a alguns aspectos das recomendações da OASPA no âmbito da meta nº 1:
A comunidade de prática Subscribe2Open menciona o OA no conteúdo dos anos atuais/futuros em quase 200 periódicos , a maioria dos quais já está entregando OA completo sem taxas de autor ou encargos por publicação. Os editores incluem editoras universitárias, editoras comerciais, organizações sem fins lucrativos e sociedades científicas – publicando conteúdo em várias disciplinas, desde humanidades e ciências sociais até biociências, matemática e outros assuntos. Centenas de bibliotecas pagam para dar suporte à publicação desses periódicos em uma base OA.
O modelo Community Action Publishing da PLOS visa cobrir os custos de periódicos OA seletivos distribuindo os custos, em vez de fazer com que autores individuais paguem APCs altos para cobrir o custo da publicação seletiva. As instituições membros se comprometem com uma taxa anual fixa, e o custo para participar é avaliado com base nas necessidades de publicação dos autores correspondentes e contribuintes. As taxas são dimensionadas para atender a uma meta transparente de recuperação de custos. A receita que excede as metas da comunidade retorna aos membros na renovação.
CSIR-NIScPR ( Conselho de Pesquisa Científica e Industrial, Instituto Nacional de Comunicação Científica e Pesquisa Política) é uma instituição de pesquisa na Índia que publica vários periódicos de pesquisa que cobrem uma ampla gama de tópicos em ciência e tecnologia. Esses títulos são livremente acessíveis online para pesquisadores e acadêmicos em todo o mundo. Os periódicos não cobram taxas de processamento de artigos e são financiados pelo Governo da Índia.
A Bloomsbury está oferecendo um modelo de ação coletiva voltado para bibliotecas para livros por meio do programa Bloomsbury Open Collections ; como resultado, 10 monografias são OA em 2024 sem custos para pesquisadores. Autores de países de baixa renda, autores não afiliados e pesquisadores em início de carreira, e autores que de outra forma não podem pagar BPCs, são priorizados.
Preprints permitem que todos os acadêmicos compartilhem o trabalho abertamente sem serem cobrados. Exemplos incluem SciELO Preprints , bioRxiv , arXiv e vários outros. O conteúdo não é revisado por pares.
Redalyc.org é um índice de periódicos OA e uma plataforma de hospedagem de artigos para >1700 periódicos e autores de mais de 130 países, sem taxas de contato com o autor ou taxas por publicação. Esta rede é habilitada pela Universidade Autônoma do Estado do México (inclusive por meio de uma bolsa para a universidade do fundo Arcadia ) e também é apoiada por outras instituições de ensino superior, centros de pesquisa, associações profissionais e editoras ibero-americanas.
A African Platform for Open Scholarship é uma plataforma para a comunidade de pesquisa africana compartilhar conteúdo acadêmico que contribui para o crescimento e desenvolvimento da pesquisa local. Inclui periódicos, bem como livros e monografias que são publicados em acesso aberto sem taxas de acesso ao leitor ou ao autor.
Exemplos de intenção e diálogo:
O compromisso da Royal Society of Chemistry (RSC) de fazer a transição para 100% OA esclarece que, ao fazer isso, eles trabalharão em direção a “ um modelo em que o autor não paga taxas de processamento de artigos ”. O codesenvolvimento com bibliotecas para desenvolver novos modelos é descrito em uma apresentação da RSC dentro deste seminário online em abril de 2024.
A PeerJ lançou uma oferta de Associação Institucional Anual em 2023 com o objetivo declarado de reduzir e, finalmente, eliminar os APCs.
O OA2020 convocou uma série de workshops sobre equidade global na publicação OA a partir das perspectivas do financiador/produtor da pesquisa. Os principais objetivos incluem garantir que financiadores e instituições (em vez de autores) paguem os custos dos serviços de publicação de acesso aberto; e que os gastos com publicação devem permitir OA global tanto por leitores quanto por autores.
Objetivo 2: Exemplos de práticas de preços/compras/financiamento em evolução
As partes interessadas podem reduzir a desigualdade desenvolvendo e apoiando práticas de preços, compras e financiamento mais inclusivas. Onde qualquer tipo de taxa é cobrada de qualquer parte interessada, preços diferenciados de editoras podem ajudar a atender a diferentes níveis de acessibilidade e financiamento. O comprometimento de fundos para OA equitativo e confiável é necessário para permitir a leitura e publicação de OA para todos os acadêmicos em todas as regiões do mundo.
Exemplos como inspiração para organizações editoriais
Cada um deles atende a alguns aspectos das práticas recomendadas pela OASPA no âmbito da meta nº 2:
O modelo aberto ACM voltado para bibliotecas foi introduzido após consultas com bibliotecas. O preço é baseado em, e permite publicação OA ilimitada para, a produção/publicações institucionais de autores afiliados ( 2024 faixas e níveis disponíveis aqui ).
O modelo PLOS Global Equity tem preços escalonados com base na produção e localização geográfica de uma instituição. O escalonamento é compartilhado de forma transparente e visível para todos, assim como a meta de recuperação de custos. O preço é escalonado dependendo do tamanho, produção publicada e localização geográfica da instituição. Autores baseados em instituições nos países da Research4Life são incluídos automaticamente e não enfrentam APCs.
Exemplos de ferramentas de precificação e avaliação – inspiração para quem compra/financia/investe em publicação OA:
Esta estrutura de preços (julho de 2024) considera a acessibilidade/capacidade de pagamento em diferentes economias com um exemplo de preços pronto para uso e dicas para definir preços mais equitativos. O trabalho foi financiado pela cOAlition S e desenvolvido pela Information Power em consulta com consórcios e bibliotecas internacionais.
Os princípios POSI (V1.1 em novembro de 2023) estabelecem marcadores de confiança e abertura para infraestrutura aberta.
Objetivo 3: Exemplos de descrição de modelos e preços com precisão, detalhes e transparência
Saber como a publicação OA é sustentada e o que sustenta os preços ajudará aqueles que compram, financiam ou investem na publicação OA, e pesquisadores, a fazer escolhas informadas. Isso promoverá a confiança necessária para permitir suporte financeiro para modelos OA mais inclusivos.
Esta meta, portanto, tem duas partes: (1) Como sua publicação OA é financiada e/ou paga? (2) Como os preços (se houver) são determinados?
Exemplos como inspiração
Os exemplos aqui apresentados atendem a alguns aspectos do que está sendo recomendado pela meta nº 3 das recomendações da OASPA:
Uma tabela com o custo médio por título (de livro) é disponibilizada pela Open Book Publishers, que também atualiza seu site anualmente com números do ano fiscal mais recente.
O modelo Direct to Open da MIT Press garante taxas transparentes e dinâmicas , ou seja, se a participação total exceder a meta financeira, a Press reduz as taxas para todas as bibliotecas participantes.
O serviço de comparação de periódicos cOAlition S fornece dados padronizados e comparáveis sobre preços de tabela para APCs, assinaturas e muito mais (de organizações editoras) a bibliotecas, consórcios e financiadores de pesquisas.
Exemplos como inspiração para compor frases sem jargões para descrever rotas para o OA:
Ex. 1 : Todo o conteúdo é publicado em acesso aberto (OA) sob uma licença CC BY graças a [X]. Não há cobranças de custos para o autor. Também oferecemos/recebemos [ABC] para sustentar a publicação OA em [título].
Ex. 2 : “Nossos livros são publicados em acesso aberto (OA) principalmente graças a [X]. Onde os autores têm financiamento de subsídio disponível para publicação em OA, solicitamos uma contribuição voluntária para manter nossa operação de acesso aberto sustentável e aberta para todos.”
Nestes dois exemplos, [X] poderia ser “fundos de bibliotecas de apoio”, ou uma fundação/sociedade/instituição, ou outras fontes. [ABC] poderia ser um serviço pago oferecido, como publicidade, ou alguma forma de financiamento ou um subsídio recebido, como uma bolsa OU recursos gratuitos/subsidiados, como pessoal, instalações ou infraestrutura.
Ex. 3 : “[Journal] publica conteúdo de assinatura e de acesso aberto (OA). Autores correspondentes afiliados a instituições pagantes podem se beneficiar da publicação OA sem custos [verifique se você se qualifica]. Outros envios serão publicados atrás de um paywall (sem custos) OU a publicação OA opcional é possível por meio do pagamento de uma taxa de publicação de artigo de [$YY]. As isenções para taxas OA são descritas em nossa [política de isenção]. Em todos os casos, a publicação está sujeita ao resultado da revisão por pares independente.
Ex. 4 : “[Esta editora] pretende ser totalmente de acesso aberto (OA) sem cobrar nenhuma taxa dos autores. Isso depende de atingir uma meta de financiamento de [Z] por meio de [nossos apoiadores]. Você pode pagar uma taxa para publicar OA, dependendo dos níveis de financiamento. Se isso acontecer, você será notificado durante o envio; isenções para cobranças de OA são descritas em nossa [política de isenção].”
Nestes dois exemplos, o texto sublinhado indica hiperlinks para informações relevantes no site do editor.
Objetivo 4: Exemplos de redução de barreiras e encargos em fluxos de trabalho de OA
Políticas de editoras, fluxos de trabalho editoriais, dados de vendas e programas de isenção podem ser aproveitados para reduzir barreiras e encargos na publicação de OA e garantir que pesquisadores não financiados/subfinanciados em qualquer país e com qualquer afiliação tenham um caminho simples e tranquilo para publicar OA. Os fluxos de trabalho devem aplicar preventivamente OA com desconto, isenção ou sem cobrança sempre que esses cenários forem baseados em regras fixas – por exemplo, afiliação, geografia, acordos de vendas. Além de informações precisas em sites, qualquer informação de isenção/desconto deve ser esclarecida aos autores durante a submissão. A política pode incluir contribuições voluntárias ou publicação de OA gratuita/com desconto para qualquer acadêmico em necessidade.
Exemplos como inspiração
Os exemplos aqui apresentados atendem a alguns aspectos do que está sendo recomendado pela meta nº 4 das práticas recomendadas da OASPA:
Como exemplo de isenções que se estendem a títulos OA completos e híbridos, a Bioscientifica tem uma política de isenção e desconto baseada em geografia que se estende a títulos OA completos baseados em APC e periódicos híbridos. (Role para baixo até a seção de isenções para visualizar.)
A Cambridge Open Equity Initiative , da Cambridge University Press, apoia a publicação gratuita de OA, em periódicos OA completos e híbridos, para autores em mais de 100 países, com elegibilidade estabelecida automaticamente (com base no país de localização do autor) durante o processo editorial.
A American Geophysical Union (AGU) tem um fundo de isenção para autores dedicado aos seus periódicos totalmente OA e fornece detalhes sobre como se inscrever (incluindo o que os autores devem esperar do sistema editorial/submissão) em sua página da web detalhando descontos e política de isenção .
Ex. 2 : Autores qualificados podem solicitar taxas de OA com desconto ou dispensadas com base em uma variedade de fatores, incluindo necessidade financeira , país de origem ou oportunidades de financiamento . Consulte nossa política de dispensa completa para obter instruções de elegibilidade e inscrição.
== Sobre a OASPA ==
A Open Access Sholarly Publishing Association – OASPA é uma comunidade diversificada de organizações engajadas com o acesso aberto com a missão de encorajar e permitir o acesso aberto como o modelo predominante de comunicação para resultados acadêmicos. Os membros incluem editores profissionais e liderados por acadêmicos de livros e periódicos, em diversas geografias e disciplinas, bem como infraestrutura e outros serviços. Organizações fundadoras: BioMed Central, Publicações Copérnico, Hindawi, PLOS, Publicações SAGE, Biblioteca da Universidade de Utrecht (Igitur), JMIR Publications Inc., Educação Médica Online (David Solomon) e SPARC Europa.