Ferramentas de gestão de pesquisa disponíveis para os pesquisadores

SIBiUSP – 2019 – Por: Elisabeth Dudziak 

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Atualmente, muitas ferramentas da web estão disponíveis aos autores, pesquisadores e estudantes. Em um contexto de pesquisa, tais ferramentas podem ser utilizadas para buscar informação, comunicar, colaborar, organizar, divulgar e mensurar a produção de pesquisa de forma eficaz.

A imagem acima refere-se a uma iniciativa denominada “Inovações em Comunicação Científica” mantida pela Universidade de Utrecht (NE), com o objetivo de apresentar inovações em comunicação científica e explicitar como essas inovações estão mudando os fluxos de trabalho de pesquisa.

Na Universidade de São Paulo – USP, é possível obter orientações sobre fontes de informação, ferramentas de pesquisa e publicação científica nas Bibliotecas.

Descoberta, análise, escrita, publicação, divulgação e avaliação são elementos do fluxo de atividades do pesquisador/autor e há várias ferramentas gratuitas (ou não) ligadas à gestão das atividades de pesquisa. Exemplos típicos de fluxo de trabalho de pesquisa vão do tradicional, moderno, inovador ao experimental, dependendo do perfil do pesquisador. A seguir, algumas dessas ferramentas são apresentadas.

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FERRAMENTAS TRADICIONAIS: 

Workflows - Traditional

Web of Science – Base de dados multidisciplinar mantida pela Thomson Reuters que apresenta artigos científicos e de revisão, trabalhos de eventos e patentes selecionados, permitindo a pesquisa por documentos e citações, fornecendo métricas para comparar citações de artigos, autores e revistas tais como fator de impacto, índice h, índice de imediaticidade, meia vida, etc. Disponível à comunidade USP. http://apps.webofknowledge.com/ 

Scopus – Base de dados multidisciplinar mantida pela Elsevier com características semelhantes à Web of Science, que apresenta artigos científicos e de revisão, trabalhos de eventos, patentes e websites selecionados, permitindo pesquisar documentos e citações, e oferecendo métricas como o SJR (SCImago Journal Rank), IPP (Impact per Publication), SNIP (Source Normalized Impact per Paper), índices que permitem comparar artigos, revistas e autores. Está disponível à comunidade USP. http://www.scopus.com/

SPSS – Software proprietário utilizado para análise estatística que atualmente inclui mineração de dados. http://www-01.ibm.com/software/analytics/spss/

EndNote Web – Ferramenta de organização de referências e citações, disponível à comunidade USP por meio da Web of Science http://ip-science.thomsonreuters.com/m/pdfs/mgr/portugueseenw.pdf

Nature – Grupo editorial internacional dedicado à publicação de artigos científicos que revelam tendências e novidades científicas. http://www.nature.com/

ResearcherID – Identificador único e persistente para pesquisadores mantido pela Thomson Reuters que distingue um pesquisador de outro e permite agregar suas publicações mediante cadastro prévio. http://www.researcherid.com/

Scopus Author ID – Identificador único e persistente para pesquisadores mantido pela Elsevier que distingue um pesquisador de outro e permite agregar suas publicações a partir do momento em que um documentos é cadastrado na Base Scopus. Não é necessário registro prévio.

Journal Impact Factor – JCR – Ferramenta analítica mantida pela Thomson Reuters que permite analisar e ranquear as revistas científicas de acordo com índice de citações, fator de impacto, imediaticidade, meia vida, entre outras métricas analíticas, com base em dados da Web of Science. Atualmente apresenta seus resultados por meio do InCites. Disponível à comunidade USP. https://jcr.incites.thomsonreuters.com/

FERRAMENTAS MODERNAS:

Workflows - Modern (1)

Google Scholar – Sistema de descoberta de artigos e trabalhos científicos gratuito mantido pelo Google, que também fornece métricas de citação. https://scholar.google.com.br/

rOpen Sci – Fornece acesso a dados científicos, de texto completo de artigos de revistas a repositórios de dados, incluindo métricas de impacto em tempo real. https://ropensci.org/

GoogleDocs – Pacote de aplicativos do Google que funciona totalmente online diretamente no browser.

Canva – Plataforma de design gráfico que oferece uma ferramenta de criação de gráficos com modelos facilmente editáveis para organizar e divulgar os dados de uma pesquisa. https://www.canva.com/pt_br/graficos/

RefWorks –  Ferramenta de gestão de referências e citações mantida pela Proquest por meio da interface Flow. Disponível a toda a comunidade da USP. flow.proquest.com

ArXiv – Repositório de documentos científicos em acesso aberto criado em 1991. Permite depósito de artigos e trabalhos que ficam disponíveis em texto completo. http://arxiv.org/

CiteUlike – Serviço gratuito de gestão e descoberta de referências. http://www.citeulike.org/

PLOS – Editora internacional sem fins lucrativos que publica revistas em acesso aberto. https://www.plos.org/

IR –  Institutional Repository – Biblioteca digital de uma universidade, instituto ou centro de pesquisa que reúne sua produção intelectual (científica, acadêmica, artística e técnica) em acesso aberto. A USP mantém desde 2012 a BDPI – Biblioteca da produção Intelectual da Universidade, repositório institucional oficial que abriga e disponibiliza em acesso aberto artigos, capítulos de livros, trabalhos de eventos de autores USP em texto completo. Lista de repositórios de acesso aberto: http://repositories.webometrics.info/

Eigenfactor – Provê uma interface de análise de métricas de publicação científica. http://www.eigenfactor.org/

ALM – Article-Level Metrics –  Altmetrics – Refere-se ao conjunto de métricas em nível do artigo científico com foco no acompanhamento de citações por meio do rastreio de um conjunto de fontes tais como HTML, XML, e PDF downloads, uso da PubMed Central, citações no Scopus, Web of Science e CrossRef, serviços de gestão de referências CituULike e Mendeley, Researchblogging.org e Nature Blogs, além das plataformas de mídias sociais Twitter e Facebook.

SNIP – Source Normalized Impact per Paper – Mensura impacto contextualizado de citação com base no número total de citações em um campo de estudos, permitindo ao pesquisador selecionar periódicos de diferentes áreas temáticas com base em fator de impacto normalizado. http://www.journalmetrics.com/

FERRAMENTAS INOVADORAS:  

Workflows - Innovative

Mendeley – Ferramenta gratuita de gestão de referências e citações que também funciona como rede de conhecimento e permite armazenar e compartilhar documentos. https://www.mendeley.com/

Zooniverse – Plataforma colaborativa de pesquisa baseada no esforço voluntário. https://www.zooniverse.org/

Hivebench – Permite planejar, publicar, rastrear, organiza e encontrar pesquisas a partir de uma única plataforma.  https://www.hivebench.com/

Authorea – Editor colaborativo gratuito de pesquisas. Permite gerir, compartilhar e revisar documentos. https://www.authorea.com/

Colwiz – Ferramenta de gestão de referências gratuita – https://www.colwiz.com/

FigShare – Repositório online que permite armazenar, compartilhar, buscar e gerenciar sua pesquisa na nuvem, controlando seu compartilhamento e disponibilidade de dados ao público – http://figshare.com/

PeerJ – Editor internacional de acesso aberto. https://peerj.com/

ResearchGate –  Rede de pesquisa gratuita que permite criar perfil do pesquisador adicionando suas publicações.  https://www.researchgate.net/home

ORCID – Identificador digital gratuito persistente e único de pesquisador, que permite desambiguar autoria e fornece maior visibilidade à produção científica, sendo interoperável com outros identificadores como o ResearcherID e Scopus Author ID. http://orcid.org/

Peerage of Science – Serviço gratuito de revisão por pares e publicação. https://www.peerageofscience.org/

Altmetrics – Ferramenta de métrica de impacto baseada em citações de artigos e documentos científicos em redes e mídias sociais. Permite acompanhar o impacto externo à academia de influência do trabalho em fontes não científicas como Twitter, Facebook e Blogs. http://altmetrics.org/

FERRAMENTAS EXPERIMENTAIS:

Workflows - Experimental

Sparrho – Canal de novidades de pesquisa para manter-se atualizado e descobrir recomendações. https://www.sparrho.com/

Uthopia Docs – Ferramenta que permite explorar e conectar o conteúdo estático de artigos científicos (PDF) com o mundo dinâmico de conteúdos online. Trabalhando em estreita colaboração com editoras como a Springer, revistas de acesso aberto como eLife e repositórios como PMC, a ferramenta permite que os leitores acessem diretamente os artigos citados (quando disponíveis) – http://utopiadocs.com/

rOpen Sci – Fornece acesso a dados científicos, de texto completo de artigos de revistas a repositórios de dados, incluindo métricas de impacto em tempo real. https://ropensci.org/

IPyton – Ambiente computacional interativo que combina a execução de códigos, rich text, matemática, gráficos e mídias – http://ipython.org/notebook.html

Overleaf – Ferramenta que permite escrever e publicar de modo compartilhado: criar, editar e publicar sua pesquisa, compondo com o WriteLateX, um serviço gratuito para criar, editar e compartilhar idéias científicas – https://www.overleaf.com/

Winnower – – Plataforma de publicação científica em acesso aberto que permite submissão de artigos, revisão por pares, alterações, arquivamento e análise por meio de métricas. https://thewinnower.com/

Kudos – Serviço gratuito que auxilia na visibilidade das pesquisas, permitindo que o trabalho seja encontrado, lido e citado. https://www.growkudos.com/

Publons – Site e serviço gratuito para pesquisadores lançado em 2012 que tem como objetivo registrar, compartilhar, discutir e receber crédito por revisão por pares de publicações acadêmicas. https://publons.com/

Pubpeer – Comunidade online para discussão aberta de resultados de pesquisa que visa melhorar a qualidade da pesquisa – https://pubpeer.com/

Como citar este post [ABNT/NBR 6023/2002]:

DUDZIAK, E.A. Ferramentas de gestão de pesquisa disponíveis para os pesquisadores. Disponível em: <http://www.aguia.usp.br/noticias/ferramentas-gestao-pesquisa-gratuitas-disponiveis-pesquisadores/> Acesso em: DD mês. AAAA.

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Workshop para Autores e Editores da USP

workshop TF USP

Workshop para Autores e Pesquisadores 2015

Data: 08 de outubro de 2015
Horário: 10:30 – 14:30
Local: Auditório do INRAD – Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP – Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, s/nº – Rua 1 – Cerqueira César – São Paulo, SP.

Contato da equipe Taylor & Francis:

Stacy V. Sieck – Library Communications Manager, Americas Region
Philadelphia, PA – USA
E-mail: stacy.sieck@taylorandfrancis.com

Vicki Donald – Editorial Director, Biological, Earth and Environmental Science Journals
Abingdon/OX – UK
E-mail: vicki.donald@tandf.co.uk

=== PROGRAMAÇÃO ===

10h00 – 10h30 | RECEPÇÃO

10h30 – 10h40 | ABERTURA
Stacy Sieck, Gerente de Comunicação, Américas, Taylor & Francis

10h40 – 10h50 | O Brasil no panorama da pesquisa
Vicki Donald, Editora, Taylor & Francis
Esta será uma introdução às demais sessões do workshop.

10h50 – 12h10h | Publicação acadêmica – Parte I                        
Vicki Donald, Editora, Taylor & Francis
Stacy Sieck, Gerente de Comunicação, Américas, Taylor & Francis
a) A perspectiva dos autores (As três coisas que preocupam os autores quando vão publicar um artigo em um periódico)
b) Como escolher onde publicar
c) Como escrever o artigo
d) O que acontece na avaliação por pares

12h10 – 13h00 | ALMOÇO                                    

13h00 – 13h40 | Publicação acadêmica – Parte II    
Vicki Donald, Editora, Taylor & Francis
a) A perspectiva dos editores – Palestrante convidado
b) Como promover o seu artigo após a sua publicação

13h40 – 14h00 | Atualização do White Paper sobre avaliação por pares da Taylor & Francis
Stacy Sieck, Gerente de Comunicação, Américas, Taylor & Francis
Esta sessão irá abordar os benefícios da avaliação por pares de artigos acadêmicos da Taylor & Francis.

14h00 – 14h20 | Tendências futuras da publicação acadêmica    
Vicki Donald, Editora, Taylor & Francis
Esta sessão irá abordar as tendências da publicação acadêmica e apresentar as nossas previsões para o futuro.

14h20 – 14h30 | Encerramento, perguntas e observações finais

Organização e promoção
*Taylor & Francis Group
*Sistema Integrado de Bibliotecas da Universidade de São Paulo – SIBiUSP
*Divisão de Biblioteca e Documentação da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – DBD/FMUSP

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Manifesto de Leiden sobre métricas de pesquisa

A avaliação das atividades de pesquisa tornou-se rotina e muitas vezes tem se baseado na análise de métricas. Desta forma, a avaliação da pesquisa cada vez mais é impulsionada por dados e não por pareceres de peritos. Como resultado, os procedimentos que foram projetados para aumentar a qualidade dos resultados de pesquisa agora estão ameaçando prejudicar o sistema científico. Para apoiar pesquisadores e gestores, especialistas liderados por Diana Hicks (Professora na School of Public Policy at Georgia Institute of Technology), e Paul Wouters (Diretor do Centre for Science and Technology Studies – Leiden University), propuseram dez princípios para a medição do desempenho da pesquisa: o Manifesto de Leiden para Métricas de pesquisa publicado na revista Nature em 22 de abril de 2015.

The Leiden Manifesto for Research Metrics foi originalmente publicado em inglês, mas já possui versões em chinês, espanhol e francês (http://www.leidenmanifesto.org/translations.html).

 

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Carta Aberta do II Encontro de Gestores de Repositórios, 13 e 14 de novembro de 2013

Reafirma a importância  do apoio da instituição para o desenvolvimento, manutenção, continuidade dos Repositórios Institucionais.
CARTA DE RIO GRANDE
Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil, 13, 14 de novembro de 2013.
II ENCONTRO DE GESTORES DE REPOSITÓRIOS INSTITUCIONAIS (RIs)
Entre os dias 13 e 14 de novembro de 2013, na cidade de Rio Grande, estado do Rio Grande do Sul, foi realizado o II Encontro de Gestores de Repositórios Institucionais (RIs), apoiado pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), promovido pela Universidade Federal do Rio Grande – FURG, com o objetivo de discutir a importância e atuação dos RIs no Brasil.
A ciência depende da sua visibilidade. Qualquer conhecimento, para existir, precisa ser testado e discutido, de outra forma não passará pelos critérios exigidos e fundamentados cientificamente. A rede mundial de computadores tem possibilitado às instituições disponibilizar os resultados das pesquisas à sociedade científica, em particular, e à sociedade civil em geral. É importante ressaltar que até recentemente o acesso a esse conhecimento só era possível aos assinantes das revistas onde tal conhecimento era publicado.
O Movimento Acesso Aberto (Open Access – OA) ganha força em todo o mundo. São muitas as iniciativas que consolidam a necessidade de se dar vistas ao que é produzido. Os RIs têm como principal objetivo dar acesso, promover a visibilidade e preservar a produção científica institucional. Considerando que a maioria das pesquisas desenvolvidas nas Instituições Públicas brasileiras são desenvolvidas com o uso de recursos públicos, a estratégia da Via Verde, uma das recomendações preconizadas pelo referido movimento, orienta aos pesquisadores que a sua produção científica publicada em revistas científicas seja depositada nos RIs. Dessa forma, verifica-se que os RIs têm se transformado em importante ferramenta, proporcionando maior visibilidade às pesquisas, aos pesquisadores e às suas instituições.
Diante do exposto, pede-se aos gestores das instituições públicas:
1. designar equipe dedicada exclusivamente ao RI, bem como investir na sua qualificação;
2. investir na modernização e na ampliação da capacidade dos equipamentos dedicados aos RIs;
3. garantir a atualização e a manutenção permanente do DSpace Institutional Digital Repository System (DSPACE) pela área de informática;
4. incentivar o depósito híbrido, constituído pelo autodepósito e depósito mediado;
5. realizar anualmente encontros de gestores de RIs para avaliação e disseminação de boas práticas;
6. apoiar a possibilidade de lançar consórcios regionais de repositórios institucionais visando ao seu fortalecimento;
7. promover a visibilidade de seu RI por meio da inserção nos principais diretórios internacionais de repositórios (Ex.: http://opendoar.org/).
Os gestores e/ou representantes dos Repositórios Institucionais apoiados pelo IBICT, que participaram deste encontro, subscrevem a presente.

Albirene de Sousa Aires – Universidade Federal do Pará -UFPA
Angélica Conceição Dias Miranda – Universidade Federal do Rio Grande – FURG
Bianca Amaro – Instituto de Informação em Ciência e Tecnologia – IBICT
Carlos Alberto Bertin Catharina – Universidade Federal Fluminense – UFF
Caterina Groposo Pavão – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS
Célia Regina de Oliveira Rosa – Universidade de São Paulo – USP
Emanuelle Torino – Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR
Fabiano Domingues Malheiro – Universidade Federal de Pelotas – UFPEL
Gracilene Maria de Carvalho – Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP
Gelci Rostirolla – Fundação Universidade Regional de Blumenau -FURB
Maria das Graças da Silva Pena – Universidade Federal do Para – UFPA
Maria Lessa – Universidade Federal de Alagoas – UFAL
Washington Ribeiro – Instituto de Informação em Ciência e Tecnologia – IBICT
Fonte:www.portoriogrande.com.br

PAPER FROM RIO GRANDE
Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil, 13, 14 november 2013.
II MEETING OF MANAGERS OF INSTITUTIONAL REPOSITORIES
Among 13 and 14 November 2013, the city of Rio Grande, Rio Grande do Sul, was held the II Meeting of Managers of Institutional Repositories (Ris – in portuguese), partnership with theInstituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), sponsored by theUniversidade Federal do Rio Grande – FURG, aiming to discuss the importance and role of IRs in Brazil.
Science depends on its visibility. Any knowledge, to exist, must be tested and discussed, otherwise not fail the criteria required and justified scientifically. The world wide web has enabled institutions to provide research results to the scientific community in particular and civil society in general. Importantly, until recently access to this knowledge was only possible for subscribers of the magazines where such knowledge was published. The Open Access Movement gains momentum worldwide. Many initiatives that consolidate the need to give sight to what is produced. Ris have as main objective to access, promote visibility and preserve institutional scientific production.
Whereas most of the research developed in Brazilian Public Institutions are developed with the use of public funds, the strategy of “Via Verde”, one of the recommendations issued by the said motion, directs researchers to the scientific production published in scientific journals be deposited in Ris. Thus, it appears that the Ris have become an important tool, providing greater visibility to the research, the researchers and their institutions.
Given the above, asked the managers of public institutions:
1. designate staff dedicated exclusively to Ris as well as invest in qualifying;
2. invest in upgrading and expanding the capacity of equipment dedicated to Ris;
3. ensure the ongoing maintenance and updating of DSpace Institutional Digital Repository System (DSPACE) the area of information technology;
4. encourage the hybrid deposit, consisting of the autodeposit and mediated deposit;
5. hold an annual meeting of managers of RIs for evaluation and dissemination of good practices;
6. support the possibility of launching regional consortia of institutional repositories aimed at its strengthening;
7. promote the visibility of your RI by inserting in major international directories of repositories (eghttp://opendoar.org/).
Managers or representatives of Institutional Repositories supported by IBICT, who participated in this meeting, align themselves with this.

Albirene de Sousa Aires – Universidade Federal do Pará -UFPA
Angélica Conceição Dias Miranda – Universidade Federal do Rio Grande – FURG
Bianca Amaro – Instituto de Informação em Ciência e Tecnologia – IBICT
Carlos Alberto Bertin Catharina – Universidade Federal Fluminense – UFF
Caterina Groposo Pavão – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS
Célia Regina de Oliveira Rosa – Universidade de São Paulo – USP
Emanuelle Torino – Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR
Fabiano Domingues Malheiro – Universidade Federal de Pelotas – UFPEL
Gracilene Maria de Carvalho – Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP
Gelci Rostirolla – Fundação Universidade Regional de Blumenau -FURB
Maria das Graças da Silva Pena – Universidade Federal do Para – UFPA
Maria Lessa – Universidade Federal de Alagoas – UFAL
Washington Ribeiro – Instituto de Informação em Ciência e Tecnologia – IBICT

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O que é Acesso Aberto (Open Access) ?

  • O acesso aberto representa uma ruptura no antigo paradigma de restrição e falta de visibilidade da produção científica.
  • Preconiza que, tanto a comunidade científica, como os governos devem fazer esforços para que o conhecimento científico, veiculado principalmente em artigos de periódicos, seja disse-minado de forma ampla e gratuita.
  • As revistas científicas no acesso aberto podem ser:
    • Revistas Via Verde (Green Road) que possibilitam aos auto-res o arquivamento de seus artigos científicos em um repositó-rio de acesso público. Para isso, obtêm permissão (sinal verde) dos editores (ex. Elsevier).
    • Revistas Via Dourada (Golden Road) cujo acesso aberto a seus conteúdos é garantido pelos próprios editores e ainda permitem o arquivamento em repositórios (ex. Scielo).
  • Impacto Científico:
    Os artigos científicos publicados de forma aberta recebem, em média, 8% mais citações do que os restritos. Em países em desenvolvimento, como Brasil, Argentina e Rússia, esse percen-tual chega a 25%.


Source: MORRISON, H. The dramatic growth of open access. Sept.2010.

Breve Histórico

– 17 DE OUTUBRO DE 2009


Em um passado recente, as editoras (assim como as gravadoras de discos e CDs) tinham a função de fazer o conhecimento chegar ao leitor/ouvinte. Essa mediação era necessária, pois envolvia um complexo sistema de produção, distribuição, logística, planejamento e também custos de estocagem, além da parcela de participação do varejista e do distribuidor. Hoje, as tecnologias de informação e comunicação desfizeram a cadeia que ligava o produtor/autor e o leitor. Com o advento da internet, o autor não depende mais tanto de editoras/gravadoras; e formas alternativas de publicação e divulgação online estão se proliferando. A consolidação da nova situação toma força e forma a partir da estruturação do movimento mundial de Acesso Aberto do conhecimento científico, que promove o acesso aberto, livre e gratuito à literatura científica, respeitando direitos autorais e definindo autorização de usos.

O Acesso Aberto se tornou visível principalmente por meio do arXiv, um repositório de temas variados, concentrados principalmente em algumas áreas da Física, originalmente produzido no Laboratório de Los Álamos. Em 1999, a Open Archives Initiative (OAI) apareceu para facilitar a troca de metadados entre repositórios desse tipo. Produziu-se então um protocolo para coleta de dados de portais, projetado para ser aplicado a todos os tipos de material que pudessem ser encontrados numa biblioteca digital. O movimento OAI, portanto, possibilitou o suporte e a infraestrutura tecnológica para ampliar a discussão da descentralização da distribuição e recuperação de conteúdos via web.

Porém, era necessária a centralização desses esforços de maneira uniforme e internacional, principalmente para poder rediscutir o modelo clássico de comunicação científica vigente e definir novos rumos e formatos. Surge assim o movimento do Acesso Aberto (OA.) a partir da consolidação de três principais declarações, conhecidas como 3Bs:

  • Declaração de Budapeste (2002), promovida pelo Open Society Institute (OSI) da Soros Foundation com a proposta de analisar como iniciativas isoladas de acesso ao conhecimento poderiam trabalhar em conjunto e como a OSI e outras instituições poderiam contribuir para a iniciativa. Como estratégias foram recomendadas duas rotas: autoarquivamento (self-archiving), ou seja, o depósito de um artigo feito pelo próprio autor em um repositório digital institucional ou temático (portanto com novos modelos de compartilhamento autor/editor quanto os direitos autorais) e a criação de um novo modelo de periódicos com acesso livre/aberto, ou seja, com conteúdo disponível gratuitamente via internet para a comunidade. Mais informações:  Budapest Open Access Initiative.
  • Declaração de Bethesda (Bethesda Statement on Open Access Publishing, 2003), reunião ocorrida no Howard Hughes Medical Institute (USA) visando delinear princípios para obter apoio formal das agências de financiamento e de todos os atores do fluxo da comunicação científica para a publicação de resultados de pesquisa científica. Reforça declaração anterior e propõe mudanças nas políticas relativas à divulgação de resultados de pesquisa.   Mais informações: http://www.earlham.edu/~peters/fos/bethesda.htm.
  • Declaração de Berlim (Berlim Declaration on Open Access to Knowledge in Science & Humanities, 2003), que endossa as declarações anteriores e recomenda o uso consistente da internet para divulgação e publicação das pesquisas científicas, encorajando pesquisadores a publicar em revistas de acesso aberto. Foi assinada, inicialmente, por dezenove instituições de pesquisa e patrimônio cultura de países da Europa, além de Austrália, Índia, China, dentre outros, e hoje está assinada e traduzida em onze idiomas. Mais informações: http://oa.mpg.de/openaccess-berlin/berlindeclaration.html.

A partir dessas declarações, o movimento toma corpo e, atualmente, diversas agências de fomento já têm as próprias políticas de acesso aberto aos resultados das pesquisas que financiam. Por outro lado, universidades em distintos países estão estabelecendo políticas institucionais de informação (mandatos) alinhadas também ao OA, citando-se como exemplo o MIT Harvard, Cornell dentre outras. Para acessar a listagem internacional de todas as agências de fomento e instituições de ensino, com respectivo link para as políticas, ver ROARMAP – Registry of Open Access Repository Material Archiving Policies.

Para maiores informações sobre a história e desenvolvimento do Acesso Aberto, ver o Timeline proposto por Peter Suber

O Brasil caminha a passos largos para estabelecer uma sociedade do conhecimento com acesso totalmente livre e gratuito à informação científica.

Graças aos esforços empreendidos por organismos estatais, como o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), unidade de pesquisa vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, e a Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Saúde (Bireme). O primeiro promove o movimento do acesso aberto, em âmbito nacional, por meio de programa de treinamento de recursos humanos, fomento a pesquisas de acesso aberto, desenvolvimento e disponibilização de software e aplicativos para implementação de distintas fontes abertas de informação (revistas, repositórios, anais eletrônicos etc.). O Bireme, por meio do Projeto SciELO, com apoio da Fapesp e do CNPq, levou o Brasil a ocupar lugar de destaque no que se refere à produção de metodologias e portais para construção de revistas eletrônicas de acesso aberto, já em uso por diversos países da América Latina, Europa e Ásia.

Com as ações empreendidas pelo Ibict, no contexto do acesso aberto, e o suporte tecnológico oferecido pelo modelo de interoperabilidade OAI, delineia-se uma política nacional de informação científica no país. Esse conjunto de ações deu suporte ao Projeto de Lei 1120/2007 do deputado Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), que tramita na Câmara dos Deputados desde novembro de 2007. Tal projeto já foi aprovado pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática e, em 10 de julho de 2009, foi aprovado por unanimidade pela Comissão de Educação e Cultura. Resta agora apenas a análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, cujo resultado se dará em caráter conclusivo. A principal proposta do projeto é que as instituições públicas de ensino superior e unidades de pesquisa publiquem a produção técnica e científica na internet, e, para tanto, sugere-se que criem repositórios para abrigar trabalhos de conclusão de mestrado, doutorado e pós-doutorado de alunos e professores e também estudos financiados com recursos públicos.  Veja mais informações.

Como desdobramento e visando apoiar as IES brasileiras na consolidação dos respectivos repositórios institucionais, o Ibict em parceria com a Finep lança em início de 2009 o edital PC Finep/PCAL/XBDB nº 001/2009, para apoiar as instituições públicas de ensino e pesquisa no país a implantar repositórios institucionais e publicações periódicas. A Universidade de São Paulo participa da iniciativa, e a primeira ação neste momento é a implementação deste site informativo sobre o Acesso Aberto.

ImagemGary TaminCronologia

POSTADO POR

– 17 DE OUTUBRO DE 2010

Principais declarações e manifestos para o Acesso Aberto:

2008

  • 12 de dezembro: I Workshop sobre Acesso Livre nas Unidades de Pesquisas – Assinatura da Carta do Rio de Janeiro.
  • 14 de Outubro: 1° Dia Mundial do Acesso Livre.

2007

2006

2005

2004

2003

  • 12 de dezembro: Declaração de princípios da Cupúla Mundial sobre Sociedade da informação(SMSI).
  • 05 de dezembro: Declaração da IFLA sobre o Livre Acesso à LC e aos documentos da pesquisa.
  • 04 de dezembro: Posicionamento do InterAcademy Panel sobre o acesso à informação científica.
  • Novembro: Declaração do Wellcome Trust em apoio a edição em acesso livre.
  • 22 de outubro: Declaração de Berlim sobre o Acesso ao Conheciemnto.
  • 27 de agosto: Association of Learned and Society Publishers (ALPSP).
  • 11 de abril: Declaração de Bethesda.

2002

2001

  • Carta Aberta do Public Library of Science (PLoS).
  • Dezembro: Reunião em Budapeste realizada pelo Open Society Institute (OSI): Budapest Open Access Initiative (BOAI).

1999

Para saber mais: http://oad.simmons.edu/oadwiki/Declarations_in_support_of_OA

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Simpósio Internacional de Rankings Universitários na Era do Acesso Aberto – Vídeos e apresentações

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Resolução nº 6.444, de 22-10-2012

Resolução nº 6.444, de 22-10-2012
Dispõe sobre diretrizes e procedimentos para promover e assegurar a coleta, tratamento e preservação da produção intelectual gerada nas Unidades USP e pelos Programas Conjuntos de Pós-Graduação, bem como sua disseminação e acessibilidade para a comunidade [PDF].

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Controlar seus direitos facilita o acesso aberto

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Global Open Access Portal

O Portal “Global Open Access” (GOAP), promovido pelos governos da Colômbia, Dinamarca, Noruega e o Departamento de Estado dos Estados Unidos, apresenta o panorama atual do Acesso Aberto (Open Access – OA) à informação científica em todo o mundo. O portal destaca os fatores críticos de sucesso e os aspectos do ambiente propício, além de identificar os atores, possíveis berreiras e oportunidades. [LINK]

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Relatório Final – Congresso Internacional SIBiUSP 30 Anos

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