Relatório 2018 sobre o estado da arte do compartilhamento de dados de pesquisa acaba de ser publicado

O relatório anual The State of Open Data 2018 analisa as atitudes globais em relação aos dados abertos. O relatório, realizado em colaboração entre a Springer Nature, Wiley e Digital Science, é o terceiro da série e os resultados da pesquisa continuam a mostrar um progresso encorajador: os dados abertos estão sendo incorporados na comunidade de pesquisa. O gráfico indica o crescimento exponencial de conjuntos de dados que estão sendo disponibilizados. Isso também espelha os dados do Dimensions.ai, que ilustra o crescimento de citações a repositórios multidisciplinares e generalistas como Figshare, Dryad e Zenodo.
Maior impacto e visibilidade da pesquisa e benefício público continuam a ser os motivadores mais potentes por trás da decisão dos pesquisadores de compartilhar seus dados de pesquisa. 64% dos entrevistados revelaram que disponibilizaram dados abertamente em 2018. As citações de dados estão motivando mais entrevistados a tornar os dados disponíveis abertamente. Os pesquisadores em início de carreira estão focados no crédito que recebem por tornar os dados disponíveis, no que diz respeito às oportunidades de progressão na carreira.
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Talvez seja por isso que os pesquisadores em início de carreira estão mais propensos a entender as licenças de uso com as quais disponibilizaram seus dados de pesquisa. Os entrevistados da pesquisa acreditam claramente que a propriedade dos dados depende da pesquisa ter sido publicada ou não, como demonstra o Gráfico abaixo.
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Quando perguntados onde publicam seus dados, 35% dos entrevistados afirmaram que publicaram seus dados como um apêndice de um artigo científico, revelando pouca mudança em relação aos 34% de 2017. Em 2018, 33% relataram publicar dados em repositório de dados específico contra 29% em 2017.
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A maioria dos pesquisadores acha que não recebe crédito suficiente para compartilhar dados (58%). Os pesquisadores sentem que precisam de mais ajuda com direitos autorais e licenciamento. Além disso, os pesquisadores em geral estão dispostos a permitir que outras pessoas ajudem a curar seus dados, apenas 5% disseram que não permitiriam que qualquer outra pessoa trabalhasse com seus dados.
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A principal conclusão é que os dados abertos se tornaram mais integrados à comunidade de pesquisa – 64% dos entrevistados revelaram que disponibilizaram seus dados em 2018. A consciência dos dados abertos permanece alta. Mais pesquisadores estão disponibilizando dados abertamente. Menos pesquisadores estão perdendo dados..

No entanto, enquanto algumas das definições dos princípios FAIR – Findability, Accessibility, Interoperability and Reusability – ainda estão sendo trabalhadas, foi um choque ver que quase 60% dos entrevistados “nunca tinha ouvido falar dos princípios do FAIR antes de agora”. O Relatório State of Open Data de 2017 já havia destacado a necessidade de educação no nível do pesquisador. Bibliotecários de todo o mundo vêm trabalhando duro para iluminar pesquisadores em suas instituições e suas responsabilidades em relação ao Plano de Gerenciamento de Dados.

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